Desde os primeiros filósofos ocidentais a questão do ser e não ser se distingue da visão oriental, descrevendo o mundo de uma maneira empobrecedora, cientificista. Esse pensamento deixa escapar a essência do homem. Por isso se diz que o modo do olhar poético se aproxima do modo do olhar oriental. Um olhar visto como totalizante, que não se atem às contradições.
Octavio Paz, faz desdobramentos de seus pensamentos, dizendo essencialmente que o homem é inacessível pela linguagem da ciência. A maneira se de ter acesso ao secreto do homem, é através da imagem. A imagem é uma expressão, cifra, mistério, que o homem constrói, para que através delas possamos vislumbrar a angustia desesperadora em que o homem se depara com o mundo que o rodeia.
Quando Otacvio Paz fala da religião enquanto um poema da humanidade, podemos dizer que esta, é uma cifra, linguagem obscura, códificada, a que só tem acesso os iniciados. Ela, a religião, é uma interpretação humana, uma imagem, vél, através do qual, é possível vislumbrar as faces ocultas e profundas da nossa existência.
Nenhum comentário:
Postar um comentário