4 de out. de 2008

Texto de Ginzburg



Sumário do texto:
Ticiano, Ovídio e os códigos da figuração erótica no século XVI de Ginzburg
por Helem Viana

O texto de Carlo Ginzburg trata do erotismo da imagem de Ticiano, um pintor renascentista, que versa para a tela os poemas eróticos de Ovídio, a pedido do rei Felipe II, que expunha os “poemas imagéticos” na sua sala de banho privada. A figuração erótica é tratada no texto, como sendo de dois círculos icônicos, sempre opostos, o público e o privado. Tratando da questão de supremacia religiosa e controle das massas traz dados de como o prelado servia-se das imagens para tentar estabelecer vínculos com o povo em diferentes níveis, sempre controlando o que era ou não erótico, o que podia ou não ser visto. Época em que se ganhava “consciência cada vez mais nítida, da função decisiva das imagens”. Apesar da popularização da imprensa, o que teria levado as imagens ao grande público, os registros das confissões dos pecados da época apontam para um contato mínimo com imagens. Os pecados eram provocados pelos “ sentidos do tato e da audição. A visão não é quase mencionada”.



Em ordem: Venus at her mirror, The rain of gold, Acts of Mercy

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